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sábado, 26 de março de 2011

Pinhole/ ULBRA - Fernando Pires


Pinhole
É o nome dado à técnica que permite que o fenômeno fotográfico se dê sem a presença de lentes (componente das máquinas fotográficas convencionais). A designação tem por base o inglês, pin-hole,”buraco de alfinete” e é usada para referir a fotografia estenopeica.
Um furo é o que permite a formação da imagem em um ambiente vedado da luz (laras, caixas ou ate mesmo quartos). A projeção de imagens inversas, por este método, é uma lei física, e já conhecida pelo homem desde a Antigüidade,o mesmo é sempre minúsculo se comparado à dimensão da câmara escura; como conseqüência, requer obtenções fotográficas de tempos relativamente longos dependendo da luz incidente, se comparados ao click da câmara fotográfica.
No interior do ambiente obscuro sob luz vermelha eu sem qualquer luz é colocado papel fotográfico preto-e-branco, cujo tamanho é proporcional ao tamanho da câmera pinhole, depois eh aberto o orifício para que a luz transpareça a imagem, a partir desta imagem negativa onde a coisas pretas e brancas se invertam, são feitas as cópias positivas.O mesmo pode ser feito com filme, porem o processo se torna um pouco mais trabalhoso.
O formado da câmera pinhole tbm interfere no formato da imagens o que nos permite produzir uma foto panorâmica, desde de ela seja mais oval do que redonda, a mesma poderá ter mais que um furo incidindo vários ângulos de imagem a foto desta técnica que deriva a PIN-O-RAM.  
Antes do advento da fotografia (séc.XIX), as projeções pinhole eram instrumento científico de visualização de eclipses e no estudo das estrelas; nas artes, as imagens pinhole serviam de molde para os pintores paisagistas. O desenho abaixo, de autoria do astrônomo Gemma Frisus, ilustra a projeção pinhole para observações de fenômenos astronômicos:






Bibliografia:  
http://www.latamagica.art.br/oque/oque.htm

sábado, 19 de março de 2011

Sistema de Zonas/ ULBRA - Fernando Pires



Formulado por Ansel Adams e Fred  Archer em 1941, o sistema de zonas é uma escala de cinzas que funciona através de um diálogo com a luz, uma técnica fotográfica para determinar a exposição ideal do filme fotográfico e seu processamento.
Qualquer fotografia contém menos detalhes do que os nossos olhos vêem. Daí a necessidade de se medir a luz que incide sobre o assunto, utilizando o fotômetro, instrumento que permite combinar a abertura de diafragma e velocidade do obturador.
O sistema é dividido em 10 zonas, desde o preto profundo ao branco absoluto, passando por todos os tons de cinza, os objetos que estiverem na zona V na maioria reflete 18% da luz que recebem, temos então essa média como base dos fotômetros e como o ponto mediano de onde partimos no sistema. Analisando uma cena determinamos o que é importante nela e como queremos retratá-la (em qual zona). Utilizamos o fotômetro para medir esse ponto importante e então a partir da exposição recomendada (que apontara para cinza médio, zona V) compensamos a exposição abrindo ou fechando pontos para chegarmos até a zona pretendida. Em geral a distância entre cada zona corresponde à um ponto no diafragma ou no obturador. Alcançando assim resultados mais próximos ao que enxergamos, e possibilitando o ato criativo em termos de controle tonal.


Ex:

A cópia / ULBRA - Fernando Pires

Copo de vidro com tempo de esposição 3s.
Pluma e anjo com tempo de esposição 4s.
Flores, folhas e borboleta com tempo de esposição 5s.
Objetos de cabelo e maquiagem com tempo de esposição 4s.
Camera digital e objetos escolares com tempo de esposição 4s.
Folhas, perfume e mimos com tempo de esposição 4s.
.
Vários objetos com tempo de esposição 5s.

sábado, 12 de março de 2011

Fotógrafos Brasileiros / ULBRA - Antônio Sobral

Fabio Columbini
Fotografo de natureza 


Bibliografia
•Nascido em 1964, atualmente tem 47 anos
•Reside em São Paulo
•Seu interesse começou desde os 5 anos quando já observava intrigado uma asa de borboleta que havia caiu no quintal de sua casa sendo também sua diversão de adolescente procurar e fotografar os insetos..
•Posteriormente tornou-se um meio de registrar as cenas que via numa região vizinha a Atibaia-SP, onde passava os finais de semana com seus pais.
•Apesar do amor à fotografia de natureza, com 16 ou 17 anos ele não via um futuro viável como fotógrafo profissional. Optou então pela arquitetura (equilíbrio entre a arte e a técnica) e publicidade (uso da criatividade e comunicação pela imagem). E durante a universidade fez um curso paralelo autodidata, dedicando todo seu tempo livre ao estudo da fotografia e da biologia. Antes de se formar já estava fazendo seus primeiros trabalhos na área. 
•Profissionalizou-se em 1988, estando agora com 22 anos de experiência. 
•Realizou produções especializadas em natureza e registrou a rica biodiversidade da fauna e da flora brasileiras. 
•Suas imagens compõem o acervo do Instituto Moreira Salles e do Instituto Itaú Cultural, entre outra instituições. Participa de ONGs ambientais e médicas, possuindo tambem seu próprio banco de imagens, sendo representado nos EUA pela agência Animals 
•Suas fotos ilustram mais de 2.600 livros (artísticos, institucionais, didáticos e paradidáticos), 110 calendários de grandes empresas, e inúmeros guias e revistas nacionais e estrangeiras, tendo participado de aproximadamente  46 exposições fotográficas.

Olhar
•Inspirado em Haroldo Palo Jr. por se tratar de um pioneiro da fotografia de natureza no Brasil, em Eliot Porter, que enfocava fragmentos da paisagem, grafismos, detalhes de solo, e Stephen Dalton, com imagens de insetos voando, capturadas com flashes de alta velocidade seu trabalho é destacado pelo forte caráter gráfico, conciliando arte e ciência, com grande atuação na educação ambiental. 
•Motivado em sempre estar descobrindo coisas novas na exuberante natureza de nosso país e de estar fazendo um trabalho útil para a sociedade, ajudando na educação, conhecimento científico e preservação ambiental.


Ilustrações de seu trabalho:


 Baseada no mesmo, meu Portfolio.     


Fotos Noturnas / ULBRA - Antônio Sobral

 
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sexta-feira, 11 de março de 2011

Técnica Fotografica / ULBRA - Antônio Sobral

Fóco no primeiro plano
Fóco no segundo plano
Fóco no terceiro plano
Movimento congelado
Moldura
Perspectiva
Repetição
Plano de detalhe