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sábado, 5 de novembro de 2011

Processo de revelação do Filme Colorido/ULBRA - Bethy Teixeura

1- Colocação do filme.
- O filme constituído de um material sensível a luz e composto por vários elementos entre eles os haletos de prata, o mais utilizado atualmente é o de tamanho pequeno 35mm, colorido, de processo C-41, cujas poses entre 12, 24 , 36 e ISO entre 200, 400 e 800 podem ser escolhidos conforme o que será fotografado. Para a escolha mais acertada do ISO deve-se levar em conta a quantidade de luz que haverá no ambiente. (Anexo 2)
- A fotografia analógica requer que adquirimos o filme em lojas de fotografia ou pontos de venda, onde o mesmo dever ser colocado pelo vendedor ou pessoas experientes com cuidado para não haver problemas futuros com as imagens que serão registradas.
- Deve-se tomar cuidado dependendo do modelo da câmera quando o filme é engatado nas engrenagens para que o mesmo não se desprenda, fechá-la bem para que não entre qualquer fonte de luz que possa velá-lo e fotografar algumas poses para conferir a eficácia do mesmo. 
- Com a câmera abastecida de filme e em perfeitas condições, basta apenas registrar os momentos desejados, tomando um pequeno cuida quanto a distancia, que deve ser de no mínimo 1 metro e meio para foco e no máximo 3 metros que é a distancia que uma câmera analógica nos permite fotografar o momento.

2- Retirada do filme para a revelação.
- Após ter fotografado todas as poses disponíveis no filme é preciso rebobiná-lo na câmera para que o mesmo possa ser retirado. Algumas câmeras mais automáticas o fazem no momento que fotografamos a ultima pose, caso não seja assim deve-se procurar algum botão ou roleta que indique este processo na própria câmera. (Anexo 3)
- Depois de ter a certeza que o mesmo foi rebobinado, sem correr o risco de perda das fotos por motivo de entrada de luz, abre-se a maquina e retira-se o filme que vai para a revelação. Esse processo pode ser feito por um atendente da loja de revelação que possua mais conhecimento.
- Após a retirada recomenda-se ate mesmo a reposição de outro, para que não ocorra a distração de vir a utilizar a câmera tempos depois sem notar a falta do filme.

3- Já no laboratório de revelação
- Agora fica a cargo da laboratorista completar todo processo que descrevo a baixo para que as fotos sejam vistas. O filme será revelado em um Minilab Noritsu de modelo QSF – V50 que fica em sala climatizada, abastecido de químicos Kodak e com aproximadamente oito anos de uso. 
            3.1 - Se o filme não estiver com a ponta de engate para fora da bobina é necessário puxá-la com o auxílio de um pequeno equipamento. Em seguida a mesma é retirada para que se possa endireitar seu inicio e prende-lo com uma fita especial muito resistente (Anexo 4) no guia lider onde é possível prender 2 filmes ao mesmo tempo por este motivo os mesmos devem ser numerados com uma etiqueta resistente (Anexo 5) para posteriormente serem encaixados na maquina de revelação. (Anexo 6)
3.2 – Quando a maquina estabiliza a temperatura dos químicos a 37,8° a mesma liberará o processo de revelação e com o guia líder em seu devido lugar automaticamente será puxado para dentro da mesma. O mesmo ira passar pelos químicos descritos a baixo totalizando um tempo estimado entre 20 a 25 minutos. (Anexo 8)
1º Revelador: CD – é a solução química responsável pela formação da imagem atuando em cima dos haletos de prata. Composto de Sais de brometo, Metabissulfito de potássio, CD-4, Sulfito de sódio, Sulfato de hidroxilamina e Carbonato de potássio
 2º Branqueador: BL – tem a função de interromper imediatamente a ação do revelador, reduzindo o PH. Composto de Ácido acético, Brometo de amônio, hidróxido de amônio, Amônio férrico EDTA/PDTA, Carbonato de potássio/sódio, Hidróxido de potássio e Nitrato de potássio.
3º Fixador: FIX – dissolve e remove o haletos de prata fixando a imagem. Composto de Tiosuulfato de Amônio/sódio, Sulfito de sódio vê Prata (complexos de tissulfato do filme).
4º Estabilizador: STB – garante a estabilidade da imagem formada pelos corantes. Composto de Formaldeido e trietanolamina.

Obs: Estes químicos devem ser reforçados 1 vez ao mês, sendo que neste Minilab a quantidade estimada de revelação é de 100 filmes por mês. Os mesmos possuem validade de 1 ano, vindo a serem totalmente modificados ao completar este período, o que é imprescindível para uma boa qualidade. (Anexo 9)

3.3 - Feito este processo sem nem um imprevisto como falta de luz, o que poderia ocasionar a perda do filme se a laboratorista não efetuar a revelação manualmente (Anexo 10), o Minilab o liberará seco, sendo possível deixá-lo a exposição de luz. O filme revelado se apresenta em forma negativa, sendo que os tons de cores vistos nele estão invertidos e serão vistos em suas cores reais após impresso em papel fotográfico.
O recomendado agora é embalá-lo para que com o manuseio ele não venha a ficar com marcas de dedos, pois é a partir dele que sempre serão reproduzidas as imagens. (Anexo 11)

4- Impressão da imagem através do negativo
            - Após ter obtido o negativo do filme pode-se escolher as imagens a serem impressas. A escolha pode ser feita através dos números que às vezes vêem seguidos de letras que formam uma fina tira na beirada do negativo, escolhe-se o numero mais centralizando da imagem, cujas são divididas por fotograma (pequena faixa não fotografada). (Anexo 12)
- O trabalho volta para a laboratorista que retira o negativo da embalagem, o mesmo passa por uma escova delicada (Anexo 13) que retira o acumulo de poeira que possa vir a ter sobre o mesmo, em seguida o negativo passa pelo scanner (Anexo14), cujo modelo utilizado foi o Noritsu S1 – II, que transfere a imagem para o computador que comanda o Minilab de impressão, e neste momento pode-se vê-la como será impressa, pode-se também corrigir suas cores o que fica a critério dos laboratório.
- A partir disso o processo volta a ser automático e parecido ao do filme, mas agora tudo ocorre com o papel, químicos especializados, temperaturas adequadas e em menos tempo temos a foto pronta. O Minilab utilizado agora é de modelo Noritsu QSS- 3300 que imprime aproximadamente 18.000 cópias por mês o mesmo também recebe reforço de químico com uma freqüência maior de 15 a 15 dias. (Anexo 15)

5- Cuidados
- Os químicos utilizados tanto no filme como no papel são toxicamente prejudiciais a saúde o que leva o laboratório possuir cuidados, como fornecer uma caixa de leite ao mês pára o funcionário, manter o ar condicionado em boas condições (Anexo 16) e dar o destino correto ao esgoto do mesmo, que implica em multa se for despejado em local impróprio. Os mesmo devem ter local reservado de armazenamento e dever tomar cuidado também em utilizá-los na maquina, pois se misturados podem causar estragos e despesas indesejadas.
- O filme pode ser agredido pelo calor acima de 28° C, umidade em geral, odor de tintas, gasolina, vernizes e gazes em geral, caso será operado após sua respectiva data de validade também trará resultados diversos ou ser processado fora das especificações recomendadas pelo fabricante.



Anexo 1 - Laboratório
Anexo 2 - Filmes


Anexo 3 - Alça para rebobinar o filme


Anexo 4 - Fita resistente ao processo












  
Anexo 5 - Fita numérica
 









 












Anexo 6 - Local onde o filme é preso ao guia lider











 


Anexo 7 - Minilab de revelação de filmes








Anexo 8 - Locar por onde passa o filme
Anexo 9 - Válvulas ligadas ao tanque de químicos


































Anexo 10 - Revelação manual



















Anexo 11 -
Equipamento para embalar o negativo













Anexo 12 - Negativo colorido já revelado










Anexo 13 - Escova para o negativo















Anexo 14 - Scaner para negativo




















Anexo 15 - Minilab de revelação digital









Anexo 16 - Instalação climatizada

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